É difícil encontrar alguém que não tenha costume de assistir filmes ou séries. Mais do que isso, existem pessoas que querem ir além e atuar na área, sendo de suma importância conhecer e aplicar os chamados efeitos visuais.
Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos mostrar se os efeitos visuais são a mesma coisa que efeitos especiais. Além disso, faremos uma linha do tempo, mostrando as categorias de efeitos visuais, como atuar na área e a situação atual do mercado. Boa leitura!
O que são efeitos visuais?
Também conhecidos pela sigla VFX, os efeitos visuais consistem em criar, de forma digital, imagens e efeitos para uma produção cinematográfica. Isso ocorre porque existem certos elementos de um filme que não se consegue gravar fisicamente, sendo que os efeitos visuais costumam ser aplicados após a finalização da produção.
Podemos também dizer que os efeitos visuais combinam as imagens gravadas ao longo da produção cinematográfica com o CGI, que é a geração de imagens por computador. Na prática, quem trabalha com efeitos visuais atua com diretores e outros produtores, para a seleção das cenas que vão precisar de tais efeitos.
Efeitos visuais e efeitos especiais são a mesma coisa?
Efeitos especiais são, geralmente, inseridos durante uma produção cinematográfica. Consistem, por exemplo, no uso de cabos e estruturas para dar mais realismo a determinadas cenas, sendo também possível aplicar efeitos especiais de forma digital.
Por sua vez, os efeitos visuais costumam ser inseridos, como já falamos, depois que uma produção foi finalizada. Outra diferença importante é que os profissionais envolvidos são o supervisor de efeitos especiais e o produtor de efeitos visuais.
Apesar de serem feitos após uma produção, é preciso que o profissional de efeitos visuais trabalhe de forma coordenada com outros elementos de um filme. Dessa forma, ele terá uma noção mais precisa dos momentos em que será necessário inserir um efeito visual.
Falaremos adiante sobre as categorias de efeitos visuais. Contudo, já adiantando, vale destacar que os efeitos especiais são uma categoria dos efeitos visuais. Os principais exemplos práticos disso são a câmera lenta e o uso de CGI.
Como os efeitos visuais evoluíram ao longo do tempo?
O primeiro registro dos efeitos visuais foi em 1902. Em seguida, com a Segunda Guerra Mundial, certas tecnologias criadas por militares passaram a ser empregadas, em especial uma chamada máquina SAGE. Esta consistia em vários computadores em uma sala de controle, de modo a possibilitar, em tempo real, o acompanhamento de foguetes e aviões. Portanto, a máquina SAGE contribuiu no surgimento dos ambientes virtuais.
Os anos 70 foram marcados pelo surgimento do software de modelagem 3D. Isso fez com que, nos anos 90, surgissem produções totalmente renderizadas de modo tridimensional, como “A bela e a fera e a cena da valsa”.
Atualmente, uma tecnologia bastante empregada é a Unreal Engine. Este é um motor de jogos, que consegue dar um grau maior de realismo nas cenas, sendo também usado em produções de cinema.
Quais as categorias de efeitos visuais?
Como já adiantamos, os efeitos especiais são uma categoria de efeitos visuais. Contudo, existem outros tipos, sendo que os principais deles você pode conferir a seguir!
Fotografia Still a Matte Painting
Ambas são fotografias e pinturas de um cenário específico. A ideia de aplicá-las é fazer um lugar ser maior do que o espaço disponível no set de gravação, gerando, assim, um efeito bastante realista.
Captura de movimentos
Também conhecido por Motion Capture, a captura de movimentos funciona assim: são colocados sensores nos atores ou objetos, para que um computador faça a captação dos seus movimentos, de modo que o posicionamento deles é determinado por sistemas ópticos.
Animação
A animação consiste em renderizar ou aplicar desenho em uma produção cinematográfica, podendo ser parcial ou integral. Nesse sentido, é possível criar uma animação tanto digitalmente quanto pelos frames, que são os quadros em que os objetos ou personagens que se deseja animar estão mudando os seus movimentos.
Modelagem 3D
Com o surgimento do primeiro software de modelagem 3D na década de 70, várias produções conhecidas do público foram feitas posteriormente. Algumas das principais e que são considerados excelentes trabalhos de modelagem tridimensional são:
- Avatar, de 2009;
- Viagem ao Centro da Terra, de 2008;
- Toy Story 3, de 2010.
Como ocorre a produção de efeitos visuais?
Na produção de efeitos visuais, a primeira etapa é conversar com outros profissionais, visando definir, entre outras coisas, orçamentos e prazos, sendo o roteiro de suma importância nessa fase de pré-produção. Outras etapas envolvidas são:
- pesquisa e desenvolvimento: um dos intuitos é definir um design das cenas que serão aplicados os efeitos visuais;
- suporte ao diretor: consiste em alinhar, entre outras coisas, as expectativas sobre prazo e orçamento da produção;
- posicionamento e iluminação: nesta etapa, são levantados dados que servirão para a pós-produção, ou seja, a criação dos efeitos visuais;
- Pós-produção: todas as cenas que serão submetidas aos efeitos visuais são enviadas a um estúdio, onde estará o profissional responsável.
Como anda o mercado de efeitos visuais?
Para alguém que deseja trabalhar com efeitos visuais, não só a área de cinema contrata esse profissional, mas também segmentos como o marketing, jogos e arquitetura.
Nesse sentido, as empresas podem contratar freelancers de efeitos visuais. Assim, a pessoa que deseja ingressar na área precisa montar um portfólio e ter uma boa rede de contatos, seja dentro ou fora da internet.
Por que o curso da SAGA?
A SAGA oferece cursos que podem tornar você um profissional requisitado no mercado de efeitos visuais. Em um deles, é possível manusear os softwares (After Effects, Unreal Engine, Photoshop, Blender, entre outros) mais usados no desenvolvimento, por exemplo, de artes digitais e produções em 3D. Além disso, você pode escolher se vai estudar e se desenvolver conosco de forma presencial ou online!
Os efeitos visuais, como vimos, são aplicados após o término de uma produção cinematográfica. Trata-se, portanto, de uma área aquecida, sendo fundamental procurar um curso que auxilie no desenvolvimento de habilidades e torne a pessoa, de fato, requisitada no mercado.
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