Roteiro, elenco, figurino, direção, de fato, um filme pode contar com muitas partes, mas nenhuma faz tanta diferença para tornar real o que está na cabeça dos criadores quanto os efeitos visuais. E aí, juntar ideias criativas, tecnologia e uma boa equipe é o que pode chamar atenção da academia e garantir um Oscar de melhores efeitos visuais.
Muitos dos filmes que concorreram e levaram a estatueta para casa podem até não ser considerados grandes clássicos no quesito enredo ou direção para os críticos, mas foram capazes de trazer tecnologias que revolucionaram a forma de fazer cinema.
Neste texto, separamos 5 produções que ganharam o Oscar de melhores efeitos visuais para você conhecer. E se você deseja começar uma carreira neste mercado, a Escola SAGA tem o curso perfeito pra você dar os primeiros passos e fazer as suas próprias produções.
Conheça 5 produções que ganharam o Oscar de melhores efeitos visuais
Algumas produções que escolhemos para participar desta lista são filmes datados de mais de 20 anos e representam como as técnicas de efeitos visuais passaram por algumas transformações específicas ao longo das décadas. Tecnologias, inclusive, chegaram a ser inventadas só para trazer à vida o que estava na cabeça do diretor.
Não é o caso da maioria dos filmes de que vamos falar aqui, mas o que é certo é que de uma certa forma, essas películas conseguiram mostrar o que é possível fazer — e até foram responsáveis por ditar tendências.
A seguir, conheça 5 produções que ganharam o Oscar de melhores efeitos visuais!
1. Matrix
Para falar a verdade, em termos de história, Matrix, lançado no final dos anos 90, não traz nada de muito novo. Todos os elementos da jornada do herói estão ali: Neo, o escolhido, encontra Morpheu, o seu mentor, e deve salvar a humanidade. Porém, a grande inovação desse filme foi, justamente, a capacidade das diretoras de desenvolverem uma obra que mesclasse tão bem os elementos de cyberpunk, ficção científica, mitologia e os aspectos do novo milênio, construindo uma história que prendeu os espectadores.
Com relação aos efeitos visuais, o destaque vai para como eles complementam as cenas. Momentos como a luta de abertura, em que Trinity enfrenta os agentes, ou mesmo, quando Neo desvia das balas, deixaram muitos espectadores de boca aberta.
Inclusive, muitos desses momentos foram responsáveis pela popularização do efeito chamado de bullet time. Até hoje, é comum encontrá-lo em filmes, séries e outras produções audiovisuais.
2. 2001: Uma Odisseia No Espaço
Uma das grandes obras de Stanley Kubrick, 2001 – Uma Odisseia no Espaço, curiosamente não foi lançada em 2001, e sim, foi exibida pela primeira vez em 1968 — sendo considerada uma revolução em termos de efeitos visuais e também para o gênero de ficção científica.
Kubrick não foi só responsável por dirigir a obra: ele também escreveu o roteiro, mas há um fato curioso. Enquanto ele se encarregava de traduzir a ideia da história para o cinema, Arthur C. Clarke escrevia um livro com o mesmo nome e enredo. Essa simultaneidade proporcionou uma troca de ideias e opiniões durante o trabalho.
2001 – Uma Odisseia no Espaço concorreu a quatro indicações: melhor direção de arte, melhor roteiro original, melhor direção e melhores efeitos visuais, vencendo a última.
3. Tenet
Christopher Nolan é conhecido pelo uso de efeitos visuais e também por trabalhar bastante no gênero de ficção científica. Em Tenet, a sua obra mais recente, não é diferente. Com efeitos visuais bastante interessantes que tentam representar distorções temporais, o filme conquistou o Oscar de melhores efeitos visuais de 2021.
A obra conta a história de um espião (John David Washington) que tem a missão de se desdobrar para além do tempo que nós conhecemos a fim de evitar uma guerra mundial. Para isso, ele deve capturar um traficante de armas (Kenneth Branagh) que consegue inverter a ordem de existência de objetos ou pessoas, ou seja, ele faz com que esses indivíduos ou coisas existam de trás para frente, do futuro para o passado.
Aliás, questões de temporalidade são bem comuns nas obras de Nolan. Em Memento, de 2001, por exemplo, ele apresenta a história do filme de trás para frente.
4. Jurassic Park
Uma das obras mais populares de Steven Spielberg, Jurassic Park é baseado no livro homônimo do escritor Michael Crichton. Para os padrões da época, foi um projeto bastante ousado — isso porque a ideia era retratar animais que nunca foram vistos realmente pela humanidade, afinal, os dinossauros foram extintos há milhares de anos.
Além disso, os animais não poderiam parecer artificiais: eles precisavam ser os mais reais possíveis, já que interagiam diretamente com os atores. Para isso, Spielberg utilizou tanto a tecnologia robótica quanto a eletrônica, criando bonecos e trabalhando a técnica animatrônica para a construção dos dinossauros. Além disso, quando necessário, utilizava a computação gráfica para completar os movimentos.
5. Avatar
Do diretor James Cameron, Avatar, lançado em 2009, foi um marco para a indústria do cinema não só pela forma como utilizou os efeitos visuais, (já que eles estão em mais de 50% do filme), como também por ter a maior bilheteria da história, com mais de dois milhões de dólares.
Quanto aos efeitos visuais, o grande destaque vai para todo o trabalho necessário para criação do universo de Avatar. Para se ter uma ideia, James Cameron queria que o filme fosse feito em 1999, mas não havia tecnologia para trazer à vida o planeta Pandora na época.
Só alguns anos depois ele conseguiu encontrar as ferramentas necessárias, reinventando as câmeras 3D e aperfeiçoando o sistema de captura para que elas pudessem trabalhar com CGI.
O filme tem mais de 2000 cortes em efeitos especiais, especialmente feitos em 3D, e teve um grande trabalho para capturar o movimento dos atores. O resultado foi não só o Oscar de efeitos especiais de 2010, como também da maioria das categorias técnicas.
Para quem quer trabalhar com qualquer aspecto relacionado aos efeitos visuais, conhecer as principais produções que ganharam o Oscar de melhores efeitos visuais é fundamental, não só pela relevância que esses filmes tiveram, mas também para entender o que já se fez e o que é possível quando se trata de cinema.
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